O PAPEL DOS OUTROS NOS RELACIONAMENTOS
Mensagem de P´taah
21 de Dezembro de 2015
Questionador: P’taah, você poderia me esclarecer o papel que a outra pessoa desempenha em um relacionamento? Se há várias possibilidades acontecendo ao mesmo tempo e há uma probabilidade de que já é perfeito em outro momento, nós apenas nos concentramos no fato de que é perfeito, ou importa o que a outra pessoa pensa?
P’taah: De certa forma, isto não acontece. Claro, há sempre outras possibilidades do que a que você se encontra neste momento. Entretanto, seja o que for que você se encontre neste momento, é perfeito para este momento.
Isto não significa dizer que você não pode mudá-lo. Certamente, você pode. Quando você realmente chega a esta ideia de que tudo fora de você é uma criação subjetiva, então, você pode ver que quando conhece alguém, muitas vezes, este alguém parece muito maravilhoso, muito perfeito, sem defeitos, de certa maneira, e você se apaixona.
E, à medida que o relacionamento progride ao longo do tempo, ele é semelhante a escamas que caem dos olhos e, de repente, este modelo de virtude se torna bastante condenável e as trivialidades do dia-a-dia se tornam montanhas onde você não pode suportar este ou aquele hábito. E você diz: “Como esta pessoa pode ter mudado tanto?”
Bem, é claro, ele não mudou. O que mudou é a sua ideia de quem ele é e, talvez, ver este sem a marca de sua ideia de “perfeito”. E, assim, você é deixado com a pessoa que sempre esteve lá e cabe a você ou encarar esta nova ideia desta pessoa e dizer que isto funciona ou não para você.
Questionador: Mas, de certa maneira, nunca há uma pessoa objetiva, porque as realidades são subjetivas.
P’taah: Isto é verdade, e isto está somente de acordo com a forma com que você reage ao que você percebe. Entende?
Questionador: Sim.
P’taah: E onde a relação continua, e continua a ser satisfatória, onde é carinhosa e amável, com honra, com respeito – em outras palavras, mostrando-lhe esta parte maravilhosa de si mesmo também – então, esta grande cena será, muito frequentemente, mais do que esta pequena cena que se revelou ao vir a conhecer alguém. Você compreende? Mas é sempre subjetivo.
Questionador: Será que eu posso mudar o relacionamento concentrando-me no que realmente quero?
P’taah: Bem, pode mudar a dinâmica do relacionamento olhar a interação no relacionamento com novos olhos. Isto é, em vez de se concentrar naquilo que está faltando no parceiro, concentre-se naquilo que é a maravilha do relacionamento, ou, na verdade, as facetas maravilhosas do parceiro, entende?
Pois, enquanto você se concentrar no negativo, isto é tudo o que estará no relacionamento. Quando você pode focar aquilo que é o positivo, e estar no sentimento do positivo e ser reativo ao positivo, então, é claro, o relacionamento tem uma chance muito maior de ser gratificante e feliz.
Questionador: Assim, quando você está dizendo “estar no positivo”, contudo, você não está necessariamente falando de como quer que a pessoa mude. É como a Canção da Manhã, olhar para o que é bom.
P’taah: Amado, todo o ponto é que você não pode esperar que ninguém mude. Isto não lhe cabe. Quem eles são e como eles são, é de responsabilidade deles. Sua responsabilidade é somente como você é com esta pessoa. Como você é, não como eles são.
É da mesma forma que muitas pessoas que estão nesta jornada espiritual que querem destruir um excelente relacionamento de muitos anos porque o parceiro não está na busca espiritual. E dizemos: não é da sua conta. Seu negócio é ser quem você é e, de fato, ser, nós diríamos, pró-ativo no relacionamento, mas estar consciente em todos os momentos de que todos têm o direito soberano de ser quem eles são.
Questionador: No entanto, você pode sentir como se alguém estivesse limitando a sua capacidade de ser plenamente quem você é, mesmo que seja você mesmo.
P’taah: Sim, você pode. Onde você não pode discutir isto e dizer: “Parece-me que as suas expectativas em relação a mim são muito limitadas e isto não me deixa feliz.” E, assim, você pode falar, na verdade, sobre como isto é para você, como você pode fazer com qualquer aspecto de um relacionamento. Ser honesto, tendo uma comunicação aberta é o segredo aqui, sempre.
Questionador: Mas você acha que seria melhor ficar nisto e observar o que está dentro de si mesmo que está fazendo com que se sinta limitado, ao contrário de tentar mudar ou afastar a outra pessoa e encontrar alguém que seja mais expansivo?
P’taah: Amado, sempre, sempre, isto é o mais valioso. E onde isto não for possível, você segue de relacionamento a relacionamento.
Questionador: Sim.
P’taah: É claro, há algumas situações onde é mais benéfico partir. Onde você não pode, de fato, chegar a uma resolução harmoniosa. Se todos vocês fossem, nós diríamos, mestres na vida, então, não importaria com quem você estaria – você iria encontrar a alegria, a felicidade e a harmonia. Mas vocês não são mestres, ainda.
As idéias que vocês têm, limitam a sua capacidade de ser quem vocês são. É o medo que o impede de ter um relacionamento sexualmente satisfatório. É o medo que o impede de ter qualquer tipo de relacionamento satisfatório.
Questionador: Eu diria que isto é o que provavelmente interfere em nosso caminho na maioria das áreas de nossa vida.
P’taah: Absolutamente. Como dissemos, aquilo que é a sua faceta chamada de “sexual” não está separada de qualquer outra faceta ou expressão sua. E onde você tiver problemas em relação a quem você acredita que é, então, isto se apresentará em todas as atividades, em todas as expressões.
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http://stelalecocq.blogspot.com/2015/12/ptaah-o-papel-dos-outros-nos.html
www.Ptaah.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br